Este era corrompido pelo poder que sempre ambicionou. "O poder corrompe e o poder absoluto corrompe absolutamente", era o que já tinha ouvido em alhures. Deu que cruzou o seu caminho. Não titubeou. Era mais um assecla corrompido pelo monstro terrorista. Jurou liquidá-lo. O monstro e todos os seus seguidores.
Deu-se o feroz combate. O cavaleiro conhecia bem seu oponente. Já travaram pequeno embate no passado. Sabia de suas técnicas e artimanhas. Foi impiedoso. Desferiu um certeiro golpe em sua perna. O assecla bambeou e partiu arrastando-se, na esperança de fugir do golpe fatal.
E fugiu. O cavaleio foi misericordioso. Deixou que escapasse. "Este é tão vítima quanto os que são aterrorizados pelo monstro."
- Ó corrupto! Estarei vigilante! Se abusar do poder de novo, eu não repetirei a dose de compaixão!
Um pouco adiante, do chão, o assecla voltou-se para o cavaleiro. Seus olhos chisparam. E continuou se arrastando.
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