Relâmpago. Claridade. Trovão. Muita água despencando dos céus.
A três metros de si está seu oponente. Com as duas mãos, empunha uma montante. Encaram-se. Desembainha sua espada. O escudo no antebraço esquerdo.
Quando será a última batalha? É o que sempre se pergunta, antes de iniciar cada combate.
No passado, sentia a goela secar, o coração saltitava e a adrenalina corria todo o corpo. Havia sentido nas lutas. E queria sempre sobreviver. Hoje, parece um iceberg. O sentido é a luta em si. E não se importa se continuará de pé ao final.
Quando será a próxima? É o que sempre perguntava ao seu pai, quando findava a última peleja.
Traz da memória aqueles bons momentos. Quer tê-los na mente antes de expirar. Essa pode ser sua última batalha.
Um suspiro. E as espadas começam a se chocar...
Um comentário:
Muito legais esses posts do Cavaleiro Negro!
(É! E você pensava que ninguém passava por aqui?)
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